segunda-feira, 11 de junho de 2012

Já viu como é mais fácil destruir?

Preparado para um confronto? Pois bem, ai vai!
Filmes e mais filmes surgem com temas e histórias atrativas, simplesmente por se tratarem do mundo que conhecemos sendo envolvido em apocalipses terríveis, explosão das obras humanas e naturais, concreto, fogo e poeira pra todo lado, em fim, DESTRUIÇÃO de tudo, ou pior, do todo.
Daí fui levado a pensar nos infortúnios da vida, no filme chamado realidade, e notei o quanto que é mais fácil destruir do que construir. Será que aprendemos isso nas produções hollywoodianas?
O pior, é que creio que Hollywood não é o único culpado, tudo parece nos ensinar a destruir as coisas, não por serem ruins, mas porque destruir é mais legal, de se ver, participar dos destruídos, jamais!

Quero que entenda que, se destruir é fácil, porque não construímos as coisas então? Por que leva quatro coisas que estão se extinguindo em nosso meio: Tempo, Zelo, Sabedoria e Intuição.

E é ai que está o caroço no angu. Aqueles que chamamos de próximos, ou coletivamente chamando de sociedade, estão anos luz atrasados quanto ao Tempo. Mas como? - você diz. Vivemos economizando o tempo com nossos avanços tecnológicos! É, mas, do que adianta economizarmos este tempo, se o mesmo não é gasto para o retrógrado fator humano, que ultrapassou os séculos com o mesmo genoma e o que mudou foi unicamente o produto das idéias, e nada mais. O ser humano precisar ouvir e ser ouvido. Precisa sentir o calor do outro. O amor e o tempo do outro é a moeda de troca entre os homens, e no momento estamos em uma tremenda inflação.

Onde está o Zelo? Quer saber? Estou com preguiça de falar sobre o zelo, é tão óbvio!
Viu? A falta de zelo nos deixa com lacunas que poderiam ser preenchidas com o saber do outro, a maturidade do mais velho e o carinho do amigo.

Como construir com Sabedoria, se não sabemos patavinas? Escrevendo estes tópicos, fico com vontade de me aprofundar mais, para passar a nata do que fervilha em minha mente, mas a preguiça frequente que nos rodeia, contribui para a nossa ignorância do saber, ao pensarmos em como seria trabalhoso, em juntar em minha mente estas letrinhas que formam estas palavras construindo uma frase, que por fim, me transmite uma informação, que por sorte 5 ou 10 pessoas lerão até o fim.
Cuidado! Estamos nos tornando professores de coisa nenhuma. Aliás, mestres com doutorado. Que conteúdo está contribuindo para a sua sabedoria? Quando alguém precisar de um conselho, aquilo que você acumulou na vida vai contribuir positiva ou negativamente?

Intuição? Sim, onde ela está? Eu sei onde ela não está! Não está no tempo, pois não o gastamos da forma correta. Não está no zelo, pois não nos preocupamos com ele, nem com os que precisam dele. Não está na sabedoria, pois não sabemos nada. Então onde está a intuição? 
Achei! Ela está nesta ultima palavra antes do ponto de exclamação. No Achismo.
É de lá, senhoras e senhores, que aprendemos a expressar e nos guiar com a intuição, a intuição que nasce do "eu acho".
Não culpo a minha sociedade, pois somos o resultado de um processo evol... Opa! Quase que eu dizia que evoluímos para alguma coisa. Somos o resultado de um processo destrutivo, destruição dos valores essenciais citados no desenvolvimento desse texto. A Família deveria nos ensinar, a Escola deveria nos educar. Seria bom que estes papéis estivessem ao menos invertidos, mas eles se quer existem.
Vamos ouvir os mais velhos pois eles detém a sabedoria, e nós temos o poder da ação. Vamos ler mais, vamos ler o que nos faz PENSAR mais. E usemos o produto deste pensamento para o fim que mais importa, a CONSTRUÇÃO.

Que a paz esteja em vós!
Adelmo Candido

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