segunda-feira, 29 de junho de 2015

Querem um conselho? Escolham outro símbolo!

Na cultura ocidental, que possui influência judaico/cristã, me surpreende ver o arco-íris sendo usado como símbolo do orgulho gay, o que não me incomoda, ao menos que a intensão não seja distorcer o significado bíblico, mas apenas usá-lo por suas cores que indiscutivelmente nos motivam á alegria - que é a tradução literal para a palavra "gay". Parece realmente ser um símbolo perfeito para a causa, não é? Sim, se isto não tivesse surgido no ocidente... É que no ocidente majoritariamente judaico/cristão, este símbolo é interpretado não com o nome Arco-Íris, mas como Arco da Aliança, que pra quem não sabe, foi firmado após o dilúvio, que aliás foi um sinal após Deus pedir a Noé que colocasse dentro da arca PARES (MACHO e FÊMEA) de cada espécie. Interessante né?
Todavia, acreditar que o dilúvio é uma verdade ou não, é uma questão de fé, mas sinto, isto não altera o significado impetrado do nosso Arco da Aliança. Que até teria tudo pra ser um excelente símbolo HETERO, mas que por outras razões o símbolo ou a bandeira colorida ganhou uma nova fama, tendo sua estreia em 1978 na Parada do Orgulho Gay de São Francisco, sendo utilizada até hoje.
Como falei, apenas uma informação, talvez até um merecido esclarecimento

Sem culpa!

"O resultado disso (perseverança na fé) é que Deus nosso Pai tornará forte, santo e sem pecado o coração de vocês, a fim de que possam comparecer sem culpa diante dele naquele dia quando nosso Senhor Jesus voltar com todos quantos Lhe pertencem." (1 Ts. 13)


Aquele que crê em um Deus existente, deve levar em consideração a mensagem de Cristo, o único cujos prodígios, conduta e obra são uma inigualável revolução sobrenatural e natural em amor. Logo, o mesmo Cristo e aqueles a quem escolheu - como Paulo de Tarso no texto acima - nos alertam sobre o pecado, ou seja, pecado existe, pecado é o que desagrada e nos separa de Deus. Lembre-se, após declarar seu amor afastando os acusadores da prostituta Maria Madalena, sua última ação foi perdoar-lhe os pecados que carregava.
Em suma, o povo que assim entende, que assim professa a fé, a conduta, em amor, e arrependimentos de pecados, são definidos como propriedade de Deus e de Cristo, servos da VERDADE ABSOLUTA deixada por Cristo, o ressurreto a destra de Deus, seja esta verdade conflitante com os valores terrenos, sim, mas harmoniosa com os valores de Deus que nos aguarda desta vida enganosa, duvidosa e fugaz. Enquanto o mundo tenta fazer de Cristo um marco da libertinagem, do amor distorcido em adulação permissiva, nós que entendemos a mensagem do amor que diz NÃO para o pecado cujo prazer é momentâneo, receberemos o SIM da recompensa celeste, cujo o prazer é eterno. Quão vã seria nossa fé, se a mensagem de Cristo fosse apenas para este mundo. Algo maior nos aguarda!


Força, Fé e Paz para estes tempos difíceis, aos irmãos em Cristo, que indubitavelmente, voltará!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

VOLTAMOS AOS DEUTERONÔMIOS!

Quero conversar um pouco sobre o EI (Estado Islâmico). Não vou fazer um raio-x sobre o mesmo, porquê isso o programa Fantástico já fez. Mas quero comentar o que está acontecendo. Sobre nossa época e sobre meu comportamento como cristão. Afinal, sou um ameaçado pelo EI. Se estivesse por aquelas bandas, poderia ser eu um decapitado, um fuzilado, um enforcado ou um queimado vivo. Mas aqui estou, não queimado, mas vivo, num país majoritariamente cristão, e assegurado por isso. Será?

Tenho medo. E essa é a nossa época. A época do medo, aliás, do terror. Você pode até me pedir para que eu não me preocupe, afinal os extremistas ainda não deram as caras por aqui. E talvez você diga mais, talvez diga que falar sobre terrorismo no Brasil é "agorar" o nosso país, que até então vive em paz com todas as religiões. Sinto dizer, mas ainda que longe, ainda que separados por milhares de quilômetros de territórios e mares, ainda somos um alvo. Lembre-se, os aviões encurtaram as distâncias.

Sabe o que é engraçado? A Bíblia, a nossa Bíblia Sagrada, relata as guerras e as batalhas do Antigo Testamento, e nos mostra que necessário era matar, naquela época, pela soberania da nação escolhida por Deus. Matar em nome de Deus e pela ordem de Deus era a situação. Qual a justificativa? Não contaminar-se com os hábitos dos povos estranhos. Vamos conferir no texto bíblico: "Assim farás a todas as cidades que estiverem mui longe de ti, que não forem das cidades destas nações. Porém, das cidades destas nações, que o Senhor teu Deus te dá em herança, nenhuma coisa que tem fôlego deixarás com vida. Antes destruí-las-ás totalmente; Aos heteus, e aos amorreus, e aos cananeus, e aos perizeus, e aos heveus, e aos jebuseus, como te ordenou o Senhor teu Deus. Para que não vos ensinem a fazer conforme a todas as suas abominações, que fizeram a seus deuses, e pequeis contra o Senhor vosso Deus." (Deuteronômio 20:15-18). É uma leitura difícil não é? Mas o povo escolhido por Deus para vencer essas guerras, lutavam e matavam povos que acreditavam cada qual em seu deus, ou deuses. Eram povos que adoravam-os, sacrificavam-se e suplicavam a esses deuses. Deuses que não tinham olhos, bocas ou ouvidos. Deuses (que escrevo em D maiúsculo, apenas por estarem depois do ponto) que não existiam, nem antes nem hoje. Justificável? Bom, o contexto da época em qualquer parte do mundo, não era a paz. Não se conquistavam territórios com um "por favor, posso invadir?".

Mas o fato é: Estou em maus lençóis? Sendo um cristão, acreditar no que diz a Bíblia e seguir este mesmo Deus que antes ordenou extermínios e hoje nos convida ao amor, estou eu me afogando em algum tipo de areia movediça? Estamos em contradições? Olha, apesar de querer dizer "sim" pela lógica humana, pelos olhos carnais, devo dizer "não", pela fé!
Acredito que embora no mundo as guerras nunca tiveram um fim, voltamos aos tempos de Deuteronômio. Acredito que movidos pela mesma ideia de uma nação com uma única doutrina e um único Deus, o EI assim está fazendo nos tempos relativamente acostumados com a paz dos dias de hoje, promovendo o Islã, com todos os meios possíveis, derramando seja qual for o sangue.

Entretanto há uma diferença, o próprio Islã está de luto, e segundo os maiores líderes, o EI está buscando o poder, e nada mais que isso. Seria justificável então derramar sangue se a luta fosse genuinamente religiosa? Lógico que não. Então porque, como cristão, eu justifico o derramamento de sangue descrito em diversas partes da Bíblia? Quem disse que justifico? Quem disse que devo defender? Quem disse que devo dizer que isto era necessário? Sabe o que digo? Digo que o que foi feito, foi feito. O que aprendi a defender, defendo. O que me compete entender, entendo.

E o que entendo de tudo isso, puxando as guerras de A.C. para o atual Estado Islâmico de D.C. é que somos nós, agora o povo estranho. Ameaçado por um outro povo que luta e não deixa com vida nada que tem folego, nada que não tenha Allah como seu deus e Maomé como seu profeta. Podemos até adorar, sacrificar e suplicar, a este Deus da Bíblia, que nos mostra ser o arquiteto da vida, que tem ouvidos, e em sua vontade nos atende. Mas me permita alertá-lo de que mesmo que nos cortem as cabeças, nos queimem e formos tirado a terra dos meus pés, estarei conquistando a terra prometida que Jesus, o Filho do Deus de ontem e de hoje, preparou pra mim. Mas antes estivéssemos fazendo isto, orando e suplicando, pra que o terror não se espalhe, não chegue até nós. Que de alguma forma Deus nos livre do fio da espada. A verdade é que não estamos nos importando, o EI está longe demais. Estamos em paz, não é? A pergunta é: Até quando?

Sinto muito aos que se dizem "sem religião" estarem se sentindo seguros, aos ateus e a todos que não se metem nesse negócio de religião, sinto, sinto mesmo, mas vocês também não estão livres. Estes devem se curvar a Allah e a Maomé, se quiserem manter suas cabeças acima do pescoço. Bem, eu sei pra onde vou, mesmo que o EI chegue até mim. E você?